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Adan Cabal

Jornalista de esportes

Cultivei minhas habilidades de escrita e aprendi a unir meus interesses trabalhando como jornalista de jogos aqui na Game Champions. Essa é a maneira perfeita de falar sobre as coisas que sempre amei e compartilhar meus pensamentos com um público mais amplo.

Fatos

Sou uma pessoa simples de 22 anos, com gostos e desgostos. Desse modo, sou muito semelhante a um hominídeo normal. E, em outros aspectos, também sou como um ser humano normal. Tenho um passado, um presente e o outro que vem depois.

A história do meu passado e da minha infancia foi definida por um senso n?made de aventura e uma rica cultura de viagens. Foi uma história que me levou das margens urbanas do lago Michican, em Chicago, até as grandes planícies do Serrengeti africano. Antes de completar 18 anos, já havia vivido em 4 continentes, visitado mais de 20 países e me tornado fluente em 6 idiomas diferentes: inglês, francês, espanhol, português, italiano e alem?o. E, apesar da variabilidade dos meus primeiros anos, consegui ter uma infancia satisfatória e, o que é empolgante, eu mesmo me tornei uma pessoa satisfatória (um fato do qual me orgulho imensamente).

E foi nessa busca pelo topo da mediocridade que descobri uma paix?o ardente por videogames. Especificamente, foi no ano de 2009. Call of Duty Modern Warfare 2 tinha acabado de chegar às prateleiras e homens adultos estavam acampados do lado de fora das lojas, salivando com a ideia de segurar aquela ic?nica caixa de jogos nas m?os. Naturalmente, todas as crian?as do quarteir?o também estavam arrastando seus pais involuntários para o shopping em uma tentativa de comprar o jogo.

Em um ato de desafio e pragmatismo, fiquei em casa, resistindo ao impulso de jogar fora minhas três últimas mesadas para a causa. Em parte, porque eu sabia que era melhor e havia planejado fazer investimentos sensatos e aumentar meu portfólio fiscal. Mas também, em um sentido muito mais realista, foi porque minha m?e nunca permitiria isso. Eu cresci com uma m?e que achava que a classifica??o PEGI na capa do jogo n?o era uma sugest?o, mas uma lei que poderia ser aplicada com violência pela polícia. Portanto, ela nunca se arriscou e eu fiquei preso jogando LEGO Batman por um triste número de anos.

Felizmente, como qualquer outra crian?a com pais autoritários, eu tinha um trunfo. Esse ás em particular se chamava Rami, morava três casas abaixo na rua e era amigo do meu irm?o. Ent?o, eu esperei e, ao primeiro sinal de supervis?o dos pais, corri para a casa do Rami e fiquei assistindo ele e meu irm?o atirarem na cabe?a das pessoas por horas. N?o toquei no controle nenhuma vez naquele dia e, ainda assim, minha vida mudou. Até ent?o, sempre achei que os videogames eram uma distra??o divertida. No entanto, naquele dia, aconteceu algo que n?o consigo explicar em palavras e que me incutiu uma paix?o ardente pelo mundo dos jogos.

Avan?ando 14 anos até os dias de hoje, cultivei minhas habilidades de escrita e aprendi a unir meus interesses trabalhando como jornalista de jogos aqui na Game Champions. Essa foi e ainda é uma maneira perfeita de falar sobre as coisas que sempre amei e compartilhar meus pensamentos com um público mais amplo. Além disso, tive a sorte de poder escrever sobre meu segundo amor: futebol.

O futebol é outra coisa que domina minha vida. Desde que aprendi a correr, parece que eu estava sempre correndo atrás de uma bola de futebol. Seja chutando-a na praia, jogando no campo do meu time local ou correndo para assistir a um jogo no bar esportivo mais próximo. O futebol sempre esteve presente em minha vida. E foi só quando comecei a torcer pelo Arsenal que descobri os impactos negativos de investir energia no jogo. Foi naqueles anos sombrios e turbulentos de Mustafi que aprendi uma ou duas coisas sobre sofrimento emocional e entendi a importancia da modera??o. Hoje em dia, aqueles tempos sombrios s?o uma lembran?a distante e, assim como os Gunners atuais, estou voando alto e com desempenho acima do esperado.

E, finalmente, quando se trata do futuro, bem, n?o sei o que vem a seguir para mim. N?o tenho uma bola de cristal e estou francamente confuso com o conceito como um todo. O que posso dizer é que vejo as promessas do futuro com grande entusiasmo. A promessa de cerveja gelada, jogos de futebol de tirar o f?lego e o próximo Grand Theft Auto.?